Equipe de 8 técnicos da Cemig (entre alta e média tensão) foram recebidos na manhã de ontem (17/10/2024) pela Associação Comercial e Industrial de Ituiutaba para esclarecimentos sobre obras, quedas de energia e nível de atendimento.

Cumprindo o seu papel de lutar pelos interesses do setor produtivo de Ituiutaba, e em nome também da comunidade tijucana, a ACII cobrou prazos e evidências sobre as obras necessárias à plena garantia de fornecimento de energia elétrica, atual e futura.

Depois de acontecerem dois grandes apagões (um de 8 horas em 2018, e o fatídico de 36 horas em 2021) ficou clara a condição de contínua vulnerabilidade energética de Ituiutaba e mais 10 cidades do Pontal Mineiro (Santa Vitória, Gurinhatã, Capinopolis, Cachoeira Dourada, Ipiaçú, Campina Verde, Iturama, Carneirinhos, União de Minas e Limeira d’Oeste) tendo apenas a subestação de Avatinguara como única fonte de energia.

A Cemig apresentou como solução à época (2022) duas obras: Ligação UHE Água Vermelha Iturama e Construção da subestação Ituiutaba 2.

Como já se passaram 3 anos do grande apagão de 2021, e a subestação Ituiutaba 2 ainda nem foi construída a ACII cobrou junto à presidência da Cemig uma atualização e prestação de contas do cronograma da obra.

A Cemig apresentou como datas finais de entrega de obra dezembro de 2024 para a ligação Iturama-Água Vermelha (R$ 34 milhões) e dezembro de 2025 para a entrega da nova subestação Ituiutaba 2 (R$ 33 milhões). Também informou o inicio de operação do 3º transformador na subestação Ituiutaba 1, aumentando assim em 50% a sua capacidade instalada.

Novos investimentos em redes alimentadoras de média tensão (a distribuição da energia ao longa da cidade) também foram apresentadas, totalizando quase R$ 8 milhões somente em Ituiutaba e data prevista para dezembro de 2025.

Sobre a disponibilidade de carga para ampliações de industrias e novas empresas no distrito industrial a ACII solicitou um plano de atendimento parcial imediato, até que a subestação Ituiutaba 2 esteja plena em funcionamento, ao que os responsáveis pela Cemig acreditam que possa ser feito mesmo que de forma parcial e mais rápida.

Sobre as recentes quedas de energia, com prejuízos das atividades cotidianas e queima de equipamentos foi cobrado da Cemig um atendimento mais ágil, dado que nem sempre o 116 é eficiente no retorno das reclamações e pedidos de reparações.

O presidente da ACII Maurício Garvil finalizou o encontro dizendo que “ao longo de 2025, com certeza continuaremos acompanhando e cobrando o andamento das obras apresentadas, para que finalmente Ituiutaba tenha uma condição energética mais sólida e confiável.”